segunda-feira, 25 de junho de 2012

Central de Atendimento à Mulher do DF lidera denúncias de agressões no país

A Central de Atendimento à Mulher no Distrito Federal (DF), com serviços prestados pelo Ligue 180, recebeu 303,14 ligações a cada grupo de 100 mil mulheres entre janeiro e março deste ano. A taxa indica que o DF lidera o ranking nacional de chamadas. Em seguida aparecem os estados do Espírito Santo (275,15 a cada 100 mil mulheres), Pará (270,54), de Mato Grosso do Sul (264,74) e da Bahia (264,03).

Para Valesca Leão, secretária em exercício da Secretaria da Mulher do Distrito Federal, o aumento no número de atendimentos registrados mostra que as mulheres estão quebrando paradigmas e criando coragem para denunciar seus agressores. “As campanhas de conscientização têm feito com que elas enfrentem o medo. Dessa maneira, percebemos que não é a violência que está aumentando, mas que está havendo uma mudança de cultura na qual as mulheres criaram coragem para denunciar, sobretudo dando prosseguimento ao indiciamento dos acusados”, disse.

Dados da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher no DF apontam que, em 2011, foram registradas 15.152 ocorrências de violência contra mulher. Para enfrentar o problema, uma das ações da secretaria é prestar atendimento jurídico e psicológico às vítimas. “Orientamos sobre origem da violência contra a mulher, emancipação, autonomia e o empoderamento das mulheres. Pois, muitas vezes, a vítima ainda convive com o agressor. Podem ser os pais dos seus filhos, provedores da casa. E se o Estado não enfrenta o problema, a ameaça se concretiza em crime”, declarou.

De acordo com Instituto Sangari, o local de residência da mulher prepondera nas situações de violência. O Mapa de Violência destaca que é no âmbito doméstico onde é gerada a maior parte das situações de violência contra mulheres, 68,8% dos incidentes ocorrem na residência da vítima. O instituto verificou que em 42,5% do casos o agressor é o parceiro, ou ex-parceiro, da mulher.

Leia mais notícias em Brasil

A Secretaria da Mulher também tem uma central de atendimento para casos de violência doméstica, o Ligue 156, opção 6. Outra atividade é a realização do Mutirão de Informação, Formação e Cidadania, que teve sua necessidade identificada após pesquisa encomendada pela secretaria. A pesquisa revelou que a maioria das mulheres, embora tenha ouvido falar da Lei Maria da Penha, na prática, desconhece os seus direitos. De janeiro a junho deste ano, já foram realizados mutirões em nove cidades e estão previstos mais 16 até o fim do ano.

Dados do Instituto Sangari apontam que o DF tem uma taxa de 5,8 homicídios a cada 100 mil mulheres. No ranking que é liderado pelo Espírito Santo, com 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, o Distrito Federal ocupa a sétima posição.

Correioweb

Acompanhe e participe das discussões sobre matérias importantes no Congresso Nacional


Informe Legislativo

        Entre os temas em destaque nesta semana no Congresso Nacional, para discussão e deliberação de senadores e deputados federais, destacam-se o “Combate à Exploração Sexual de Crianças”, “Fórum sobre Democracia”, “Erradicação da Pobreza”, “Tráfico de Pessoas”, “Cirurgia Reparadora”, “Rio+20”, “Indústria Farmacêutica”, “Violência contra a Mulher”, bem como a temática da “Violência no Trânsito”.
        
        O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias/2013 (LDO/2013) também consta da pauta para receber emendas ao relatório preliminar e votação de matérias remanescentes de pautas anteriores. Ao longo desta semana de trabalho, as duas Casas dedicam-se à realização de audiências públicas.
Acompanhe a agenda da semana no Congresso Nacional.


25/6 - Segunda-feira
Tema
Hora
Local
Violência contra a mulher
14h
Assembléia Legislativa do Paraná
Fórum – Democracia
18h30
Senado - Interlegis
        
26/6 – Terça-feira        
Tema
Hora
Local
Violência no trânsito
9h
Senado - Sala 9 da Ala Alexandre Costa
Bate-Papo “Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes”
9h30
Câmara - Plenarinho
Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto
10 horas
Câmara - Plenário Ulysses Guimarães
Erradicação da pobreza
10h
Senado - Sala 19 da Ala Alexandre Costa
Lei de Diretrizes Orçamentárias
14h30 às 18h
Senado - Plenário 2 do Anexo 2 - Câmara
Fórum – Democracia
18h30
Senado – Interlegis

27/6 - Quarta-feira
Tema
Hora
Local
Tráfico de pessoas
9h
Senado - Sala 7 da Ala Alexandre Costa
Cirurgia reparadora
9h
Senado - Sala 9 da Ala Alexandre Costa
Combate à exploração de crianças
10h
Senado - Sala 3 da Ala Alexandre Costa
Lei de Diretrizes Orçamentárias
10h30
Senado - Sala 19 da Ala Alexandre Costa
Rio+20
14h
Senado - Sala 7 da Ala Alexandre Costa
Lei de Diretrizes Orçamentárias
14h30
Senado - Plenário 2 do Anexo 2 - Câmara
Fórum – Democracia
18h30
Senado - Interlegis

28/6 - Quinta-feira
Tema
Hora
Local
Farmacêuticos
9h
Senado - Sala 19 da Ala Alexandre Costa

29/6 - Sexta-feira
Tema
Hora
Local
Farmacêuticos
9h
Senado - Sala 19 da Ala Alexandre Costa
Fórum - Democracia
18h30
Interlegis

Ministério Público cobra do GDF ações para corrigir problemas no sistema penitenciário

As promotoras de Justiça Cleonice Varalda e Alvarina Nery participaram, na quinta feira (21), de reunião com o governador do DF, Agnelo Queiroz, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e outras autoridades para discutir a superlotação das unidades prisionais da cidade. No dia anterior, as promotoras de Justiça Adriana Hollanda e Helena Duarte, juntamente com Cleonice e Alvarina, se encontraram com o diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Augusto Rossini. O objetivo foi levar ao conhecimento das autoridades a situação em que se encontra o sistema penitenciário do DF e cobrar a destinação de recursos financeiros para corrigir as deficiências apontadas. 

Cleonice Varalda considera a situação alarmante. “A condição hoje nos presídios da Capital é de absoluta superlotação. A construção de novas unidades prisionais é medida urgente. Há, por exemplo, unidades que possuem celas que comportam oito presos e hoje alojam cerca de 25 a 27. Não há lugar para espalhar os colchões no chão, o que implica a necessidade de usar redes feitas de lençóis e cobertores”, destaca. 

Atualmente, o DF conta com um déficit de, pelo menos, 4.748 vagas. O Governo Federal vai destinar cerca de R$ 10 milhões para a ampliação do Centro de Detenção Provisória e da Penitenciária Feminina, o que equivale a 800 vagas. Ainda assim, o DF terá que investir recursos próprios para a construção de mais vagas. 

As Promotorias de Justiça de Execuções Penais se reúnem, há muito tempo, com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário e com a Secretaria de Segurança Pública do DF para tentar resolver o problema de superlotação do sistema carcerário da cidade. O MPDFT discute, também, a ampliação das vagas para estudo, profissionalização e trabalho nas unidades prisionais, bem como para a implantação e adequada manutenção dos serviços penitenciários. 

Após várias discussões, o MPDFT observou que não há, por parte do GDF, planejamento efetivo e seguro para mudar a situação, o que motiva ações judiciais para reparar as omissões. Além do problema da superlotação das unidades prisionais, o MPDFT também levou ao conhecimento do governador os seguintes problemas do sistema prisional: 

- ausência e/ou irregularidade na assistência material ao preso como falta e/ou irregularidade no fornecimento de colchões, cobertores, roupas de cama, material de higiene, limpeza e uniforme; 
- insuficiência de ações e programas destinados à profissionalização do preso, bem como para geração de vagas de trabalho e estudo. As iniciativas hoje existentes não atingem 10% da população carcerária do DF; 
- número insuficiente de servidores, o que implica lesão aos direitos dos presos, como, por exemplo, banho de sol, escoltas para atendimentos na área de saúde e assistência social; 
- Recursos do Fundo Penitenciário do DF que poderiam ser utilizados em benefícios dos presos para minimizar a situação caótica são usados para suprir demandas da área administrativa, que deveriam ser custeadas totalmente pela Secretaria de Segurança do DF.

Fonte: http://www.mpdft.gov.br

Ressocialização de detentos


O supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ), conselheiro Fernando da Costa Tourinho Neto, pregou nesta segunda-feira (25/6) a necessidade de haver maior união entre os juízes que fiscalizam o sistema carcerário em todo o país, como forma de se ampliar ações que possam dar dignidade às pessoas presas e, assim, permitir que os detentos passem por uma verdadeira recuperação e pela ressocialização, após o cumprimento de suas penas.O apelo foi feito no discurso de abertura da reunião nacional dos grupos de monitoramento e fiscalização do sistema carcerário, que está sendo realizada pelo DMF, em Brasília. Ao criticar a forma desumana de tratamento aos detentos, o conselheiro afirmou que “mesmo quem é condenado por um crime hediondo tem dignidade”. “Precisamos respeitar essa dignidade, como manda a Constituição”, completou. Tourinho Neto também criticou as condições de presídios, penitenciárias e delegacias brasileiros. 

Ressocialização – O conselheiro do CNJ e supervisor do DMF chamou a atenção, ainda, para a importância dos trabalhos voltados para a ressocialização dos detentos, uma vez que estas pessoas vão retornar à sociedade após o cumprimento de suas penas. “A sociedade só quer cadeia. O tratamento que se dá ao preso é o mesmo que era dado na Idade Média pela Inquisição. A sociedade se esquece de que não temos prisão perpétua e de que o preso há de voltar à sociedade. Se for tratado como fera, ele voltará como fera sedenta de sangue”, afirmou.Já o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Fernando Mattos, que substituiu o secretário-geral do órgão no evento, enfatizou o trabalho de melhoria das condições dos presídios realizado no Espírito Santo, após a realização do mutirão carcerário naquele estado. Na ocasião do mutirão no Espírito Santo, o CNJ, a exemplo do que acontece nos mutirões realizados em todo o país, apresentou um relatório com o diagnóstico da situação e sugestões de medidas que poderiam ser adotadas para melhoria do sistema como um todo, o que foi cumprido e figura hoje como exemplo de boa prática.

Descentralização – Participam da reunião do DMF, membros dos grupos de monitoramento e fiscalização do sistema carcerário (GMF) de vários estados brasileiros. Criados pelo artigo 5º da Resolução 96 do Conselho, em 2009, os grupos são responsáveis por monitorar a situação do sistema carcerário nos estados. O objetivo do encontro é discutir metas para a atuação destes grupos, dividindo o trabalho que é hoje realizado basicamente pelo DMF/CNJ. Com a descentralização das atividades de fiscalização, o CNJ espera melhorar as condições das unidades prisionais.

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias

quinta-feira, 21 de junho de 2012

INSS inaugura nova agência em Brasília e anuncia contratação de mais 1,7 mil servidores


O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, deputados federais e distritais participaram hoje (21) da inauguração de uma nova Agência de Previdência Social (APS) no Plano Piloto, zona central de Brasília. A nova APS substitui uma agência em que a prestação de serviços era feita precariamente no subsolo de um edifício.

Na última semana, peritos médicos do INSS participaram de audiência pública no Senado para pedir mais segurança, equipamentos e expansão do quadro de funcionários. “Não pude acreditar quando soube que a agência, a poucos quilômetros da Esplanada [dos Ministérios], estava entre as dez piores gerências executivas do país. Debaixo dos 'olhos' do INSS e do Ministério da Previdência", disse Hauschild à Agência Brasil.

Segundo ele, as reformas estão sendo feitas gradativamente. "Não há como fazer a reformulação de uma só vez. Tivemos de estabelecer prioridades e, assim, fazer os investimentos para a melhoria das instalações e do atendimento. O objetivo é regularizar a situação em todo o país de acordo com o orçamento”, acrescentou.

De acordo com Hauschild, está prevista a expansão do quadro de funcionários da Previdência, com a contratação de 1,4 mil técnicos, 250 peritos e 100 assistentes sociais até o fim deste ano. Os funcionários serão os aprovados no concurso público, realizado pelo ministério no ano passado. Não há previsão de novo processo seletivo.

O ministro Garibaldi Alves Filho disse que o novo desafio para a Previdência e o INSS são as “filas virtuais”, em referência ao marcação de serviços pela central de atendimento (número 135). Feito o agendamento, os segurados são atendidos aproximadamente 20 dias depois. Segundo ele, esse atendimento deve ser feito o mais rápido possível.

No Brasil, o INSS tem 1.209 APSs para atender a cerca de 44 milhões de segurados. As agências fazem inscrições de contribuintes, recolhimento, manutenção e revisões de direitos a benefícios previdenciários.

Agência Brasil

GREVE DA SEGURIDADE SOCIAL E SERVIDORES FEDERAIS DE VÁRIOS ÓRGÃOS: mobilização continua em Brasília.

A greve dos servidores da Seguridade Social está a todo vapor. Nesta quinta, 21, a paralisação completou quatro dias na sede do Ministério da Saúde (MS), em Brasília. Desde o começo desta semana, tanto o edifício-sede quanto o anexo do MS estão com as entradas bloqueadas pelos trabalhadores. Os servidores dos ministérios do Trabalho (MTE) e da Previdência Social (MPS) também estão mobilizados e fazem piquete na entrada do prédio, na Esplanada dos Ministérios.

FONTE: FENASPS




GREVE GERAL
Os servidores dos Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Trabalho e Emprego (MTE), da Previdência Social (MPS), Funasa, Incra e Arquivo Nacional estão em greve. Servidores do Ministério da Justiça também aderiram à greve nacional. Ao longo desta semana, servidores de outros órgãos devem se reunir para aderir ao movimento, que tem como mote reajuste salarial ainda este ano. Também estão de braços cruzados os professores das universidades federais, servidores de apoio e também os funcionários das escolas e institutos técnicos federais.

PARALISAÇÃO PODE CHEGAR A 90%
O movimento grevista dos servidores públicos federais deve chegar ao auge por volta do dia 26, com a paralisação de 90% dos trabalhadores. A informação é do diretor-executivo da CUT, Pedro Armengol, coordenador do setor público na central sindical e dirigente também da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Na opinião do sindicalista, a decisão da categoria por greve geral é reflexo de “desgaste” na negociação com o governo. “É preocupante a qualidade da interlocução com o Governo Federal”, afirmou. A greve foi aprovada no início do mês por mais de 300 representantes sindicais de 20 estados, durante assembleia da categoria em Brasília. Após 120 dias de negociações, sem avanços, Armengol critica exigências dos representantes do governo de não negociar durante a greve.

REAJUSTE, CONCURSOS, DATA-BASE...
Além de reajuste salarial, os servidores públicos federais de diversos setores cobram a reestruturação das carreiras antes da realização de novos concursos públicos e protestam contra a Medida Provisória 568, de 2012, em tramitação no Congresso Nacional, que propõe mudança no cálculo dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, além de alterar a carga horária de médicos e outras categorias que possuem jornada estabelecida em lei. A categoria reclama ainda a falta de definição de uma data-base.

SÓ EM 2014
O governo, por sua vez, aponta o baixo crescimento da economia e as distorções entre as carreiras como justificativa para a injustiça contra setores do funcionalismo público. Já concluiu que não haverá recursos no Orçamento de 2013 para bancar aumentos generalizados, como o esperado e, por isso, pretende empurrar os reajustes para 2014, uma vez que uma das prioridades da proposta orçamentária em elaboração é aumentar os investimentos públicos para fazer rodar a economia mais rapidamente.

JUDICIÁRIO PARA POR 24 HORAS
Quem também cruza os braços essa semana é o pessoal do Judiciário. Amanhã, fazem paralisação de 24 horas. Querem a aprovação do PL 6.613, que desde 2009 está no Congresso Nacional à espera de aprovação. De acordo com o projeto, o vencimento básico do analista judiciário no início de carreira será de R$ 6.855,73 e, no final de carreira, de R$ 10.883,07. A esse valor é acrescida a Gratificação Judiciária (GAJ), que corresponde a 50% do vencimento básico do servidor, além de vantagens pecuniárias. Somadas as gratificações, a remuneração inicial do analista judiciário passará dos atuais R$ 6 mil para cerca de R$ 10 mil. A remuneração do mesmo cargo em final de carreira vai de R$ 10 mil para cerca de R$ 16 mil.


Dia 28 de junho as carreiras típicas de Estado farão Mobilização na Esplanada dos Ministérios

No próximo dia 28, quinta-feira, integrantes das carreiras que compõem a União das Entidades Representantes das Carreiras de Estado, dentre elas a Auditoria-Fiscal do Trabalho representada pelo Sinait, realizarão uma grande manifestação na frente do Ministério do Planejamento, às 14 horas, reivindicando o atendimento da pauta reivindicatória entregue ao governo, que até o momento não apresentou nenhuma contra proposta.

Fonte: http://www.sinait.org.br/noticias_ver.php?id=5654

Servidores cobram do Planejamento ações afirmativas no serviço público


Dirigentes sindicais do funcionalismo se reúniram na tarde de terça-feira (19) com a secretária de Relações do Trabalho do Planejamento, Marcela Tapajós e Silva, quando reivindicaram a adoção, no âmbito do serviço público federal, de políticas afirmativas para afrodescendentes, mulheres e portadores de necessidades especiais. Marcela recebeu, em mãos, um documento, assinado pela CSP (Central Sindical e Popular) Conlutas, Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e CUT Nacional, com proposta de reabertura da pauta pertinente ao assunto, com base na efetivação das leis 4.228/2002 e 10.639/2003, que definem políticas de ações afirmativas, incluindo cotas, como instrumento de combate a desigualdades raciais e sociais no serviço público. O documento também destaca a importância dos capítulos VI e VII do Estatuto da Igualdade Racial, em seus artigos 42, 52 e 54, que também estabelecem cotas e outras ações afirmativas no serviço público.

As entidades signatárias concluem o documento com a proposta de instauração de um Grupo de Trabalho (GT) interministerial para elaboração concreta de políticas de ações afirmativas. Em resposta, Marcela afirmou que a intenção do Planejamento é acatar as propostas para promoção da igualdade racial e social, embora não tenha apresentado prazos ou cronograma de implementação das políticas solicitadas por Conlutas, Quilombo Raça e Classe, CTB e CUT. Uma nova reunião do Planejamento com as quatro entidades está prevista para o dia 23 de julho, quando se espera definir um protocolo de intenções que materialize um possível calendário. “Esperamos que o governo federal entenda a importância de vermos a implementação concreta de ações afirmativas no serviço público, o que será um passo muito importante no combate a todas as formas de discriminação”, avaliou o diretor do Sindsprev/RJ e da CSP Conlutas, Manoel Crispim, que participou da reunião.

A reunião do dia 19/06 foi solicitada pelas representações dos servidores a partir das rodadas de negociação da mesa instalada no Ministério do Planejamento, da qual participam 32 entidades nacionais da categoria.

Por André Pelliccione, da Redação do Sindsprev/RJ
Fonte: http://www.sindsprevrj.org.br/jornal/secao.asp?area=24&entrada=5743

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Abertas as inscrições para os Cursos sobre Crack e Outras Drogas do CRR da UnB

Já estão abertas as inscrições para as primeiras turmas de aperfeiçoamento e atualização em crack, álcool e outras drogas do Centro Regional de Referência da UnB (Aconselhamento Motivacional e Intervenção Breve (IB)Atualização em Gerenciamento de CasosAperfeiçoamento em Crack e outras Drogas e Atualização em Atenção Integral aos usuários de Crack e Outras Drogas), lançado no último dia 14/06. Entre no site www.crr.unb.br e acesse o Edital. Veja o Cronograma inicial:
DataAtividade
15 a 25/06Inscrição
02/07Resultado parcial
Até 04/07Prazo para recursos
09/07Divulgação Resultado Final
06/08Aula Inaugural
10/08Início das aulas


Dr. Ileno Izídio da Costa,
 Coordenador-Geral do CRR-UnB
Coordenador de Extensão do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.
Professor Adjunto do Departamento de Psicologia Clínica, Coordenador do Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (CAEP, 2001-2010), do Grupo Personna (Estudos e pesquisas sobre violência, criminalidade e perversão) e do Grupo de Intervenção Precoce nas Psicoses (GIPSI): + 55 (61) 3107.6954 (UnB) (University of Brasilia) / 9981.3287 (Mobile).
Presidente da Associação de Saúde Mental do Cerrado - ASCER.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4793225D4/
ASCER: http://www.associacerrado.blogspot.com/
GIPSI: http://www.gipsi.org.br/
 Telefone de emergência (somente crises psiquiátricas) (61) 9655.2266.
PERSONNA: http://www.grupopersonna.com/

Seminário da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde

Após os debates sobre o Serviço Social na Educação, o CFESS participou, também em Maceió (AL), do Seminário da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, da qual é integrante. Nos dias 7, 8 e 9 de junho, representado pelas conselheiras Heleni Ávila e Alessandra Souza, o CFESS se somou a cerca de 300 participantes, que debateram sobre estratégias de luta contra a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como pelo fortalecimento da organização dos Fóruns estaduais e municipais de Saúde.

Além disso, o evento, realizado na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), também teve como objetivos proporcionar densidade teórica e debates em torno dos temas que permeiam as lutas dos Fóruns de Saúde e estruturar a agenda de lutas e ações da Frente Nacional. Entre os debates das mesas, constaram assuntos como a experiência dos Fóruns estaduais de Saúde na luta contra a privatização, com palestras de representantes de Fòruns estaduais e da professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenadora da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, Inês Bravo; a crise do capital e as lutas sociais; as lutas contra a privatização da Saúde no campo jurídico; os avanços e retrocessos da Reforma Sanitária e a relação público-privado na Saúde.

A conselheira Heleni Ávila acrescenta que o seminário também contou com grupos de trabalho e com reuniões paralelas da Frente Nacional contra Privatização da Saúde. Além disso, as conselheiras do CFESS também promoveram um encontro entre os/as assistentes sociais presentes ao evento. "Divulgamos as ações efetivadas pelo CFESS, as articulações da Frente Nacional sobre Drogas e Direitos Humanos, bem como a importância de os CRESS e a categoria se engajarem nas lutas contra a privatização da Saúde, com a criação dos Fóruns estaduais e municipais", destacou Heleni Ávila. 

Estiveram no seminário conselheiros/as dos CRESS Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Alagoas, além de assistentes sociais de base da Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Segundo a conselheira Alessandra Souza, o evento foi marcado ainda pela valiosa participação da população usuária nos debates, como os/as usuários/as dos Centros de Atenção Psicossocial. "A luta da Frente abrange importantes bandeiras de nossa categoria, como a democratização do acesso à Saúde, o controle social, as lutas sociais e a questão da saúde mental", explica a conselheira.

Quem tiver interesse em assistir às mesas do seminário, pode acessar o site http://www.contraprivatizacao.com.br/ e ter mais informações sobre a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde e sobre os fóruns estaduais integrantes do movimento. Acesse e faça parte dessa luta!

Fonte: Conselho Federal de Serviço Social - CFESS

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS COM ÊNFASE em: Direitos Humanos, Cidadania e Violência

(Habilitado para docência no ensino superior)

Início: Agosto 2012

A Pós-Graduação em Gestão de Projetos Sociais e Políticas Públicas Sociais com ênfase em Direitos Humanos, Cidadania e Violência é a oportunidade que faltava para você alcançar seu êxito profissional a nível nacional e internacional, agregando novos conhecimentos e reconhecimento no mercado de trabalho.

Apresentação: A Yadaim Ovdot e a FacUNICAMPS firmaram  parceria para ofertar o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos Sociais  e Políticas Públicas  com ênfase em: Direitos Humanos,  Cidadania e Violência com  Habilitação para Docência no ensino superior, na modalidade presencial. Será um curso de especialização com objetivo de qualificar profissionais, preparando-os para o enfrentamento do mercado de trabalho com eficiência, eficácia e efetividade.

Objetivo: Especializar profissionais para gestão de Projetos Sociais e Políticas Públicas, por meio de desenvolvimento e habilidade de propor, elaborar, implementar e avaliar programas e projetos sociais, no âmbito das organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

Objetivo Específico:

  • Enfatizar os aspectos práticos mais relevantes sobre as diversas fases de desenvolvimento de um projeto social.
  • Contribuir na formação de competências, planejamento e gerenciamento aos profissionais que desejam  atuar na área de gestão em projetos.
  • Qualificar profissionais para atuação pautada nos valores éticos, políticos e culturais que fundamentam os direitos humanos.
  • Propiciar uma compreensão sobre as práticas cotidianas de Direitos Humanos, Cidadania e Violência.

Duração: 18 Meses        Carga Horária: 420 horas         Vagas: 50

Público Alvo:  Profissionais de organizações governamentais / não governamentais, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, professores, profissionais das ciências sociais, administradores, gestores de políticas públicas, gestores de segurança pública,  gestores do setor público, agentes políticos, cientistas políticos, gestores escolares entre outras áreas que atuam ou pretendem atuar como gestores de projetos  Sociais e  Políticas Públicas  com habilitação para docência no ensino superior.  
Coordenação:  Profª . MSc. Maria Alessandra da Silva. Graduada em Serviço Social  e Mestre em Ciência Política pela Unieuroamericana.  Atuação nas áreas de Administração Estratégica, Políticas Públicas, Direitos Humanos, Cidadania e Violência, Organização Governamental / Não Governamental, Política de Assistência Social,  Cultura e mudança Organizacional e Gestão do Conhecimento. 
Corpo Docente: O corpo docente é constituído por doutores, mestres e especialistas com sólida formação acadêmica. 
Certificado:  A Faculdade Unida de Campinas – FAC UNICAMPS fornecerá certificado de Pós-Graduação Lato Sensu em nível de especialização aos concludentes do curso, aprovados em todas as disciplinas e que tenham concluído o Artigo Científico. O Curso segue as normas da Resolução N° 1, de  8  de Junho de 2007.

 Matriz  Curricular:


Pós-graduação em Gestão de Projetos Sociais e Políticas Públicas com ênfase em: Direitos Humanos, Cidadania e Violência.

DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

Metodologia Científica I

20

Fundamentos da Gestão Social

20

Políticas Sociais no âmbito das Políticas Públicas

40

Direitos Humanos e Cidadania

50

Direitos Humanos e o Sistema Prisional

30

Políticas preventivas da violência urbana, grupos sociais vulneráveis e fatores predisponentes

30

Elaboração de Projetos Sociais

60

Planejamento Estratégico, Marco Legal, Captação de Recursos, Gestão de Parcerias,  Sustentabilidade de Programas e Projetos Sociais.

40

Monitoramento, Avaliação e Intervenção de Projetos Sociais.

40

Metodologia Cientifica II

20

Metodologia do Ensino Superior (docência no ensino superior)

30

Trabalho de Conclusão de Curso

40

Carga Horária Total do Curso

420


Título Concedido: Especialista em Gestão de Projetos Sociais e Políticas Públicas  com ênfase em: Direitos Humanos, Cidadania e Violência com  Habilitação para Docência no ensino superior.

Escolha a melhor opção para estudar conosco!

Opção A       -   Turma: Sábado ( Encontros quinzenais)

Início: 11 de Agosto    -     Horário: 8h às 17h

Opção B    - Turma: Domingo     ( Encontros quinzenais)

Início: 19 de Agosto    -   Horário: 8h às 17h

                 Valor do Investimento:
Pagamento no cheque 18x 320,00 
Pagamento no boleto 18x 345,00
  • PARCERIA DE DESCONTO: Ex-alunos Yadaim Ovdot  terão 5% de desconto.   
  • Temos parceria com SINDSASC/GDF.
Certificação: Faculdade Unicamps - FacUnicamps
Administração do curso: Yadaim Ovdot - Serviços de Polítcas Públicas

   

Yadaim Ovdot
Consultoria e Treinamento - Políticas Públicas Sociais
(61) 3047-8930 / 8931
SRTVS - Ed. Plácio do Rádio I Torre III Sl. 301
CEP: 70340-000