A secretária de Saúde, Fabíola de Aguiar Nunes, participou nesta quarta-feira (18) de uma audiência pública na Câmara Legislativa do DF, onde o tema principal foi a situação dos aprovados em concursos públicos da SES-DF que ainda não foram nomeados. Participaram do debate, promovido pelo deputado dr. Charles, a deputada Érika Kokay, a secretária Adjunta da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, Josélia Praça Medeiros, e o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Vandervan Martins. No plenário e nas galerias estavam profissionais aprovados em concursos públicos, conselheiros de saúde e servidores da SES-DF
Fabíola Aguiar falou da necessidade de contratação de pessoal desde que a lotação desses seja compatível com a situação epidemiológica das regiões de saúde e a resolutividade das ações. Acrescentou que o Sistema único de Saúde (SUS) no DF tem algumas fragilidades tais como financiamento, desabastecimento (seja de insumos, leitos ou equipamentos) e recursos humanos. A Secretária afirmou que pretende aumentar o número de equipes do Programa Saúde da Família e consequentemente a sua cobertura de 12% para 40%. Para isso, precisa estruturar bem o programa e ter equipes completas, pois “o serviço de saúde não se faz com apenas uma categoria profissional”, disse.
O presidente do sindicato dos agentes de saúde, Vandervan Martins, cobrou a contratação imediata dos agentes comunitários de saúde, os quais já fizeram “até curso de capacitação de 40 horas” e alertou que o DF tem a pior cobertura do programa saúde da família do DF, o que obriga a população a procurar as emergências dos hospitais públicos. “Temos como inserir apenas 131 agentes nas equipes estruturadas e que estão trabalhando. Mais do que isso, nesse momento, seria irresponsabilidade porque não temos os outros profissionais para compor mais equipes”, explicou a secretária Fabíola diante da questão. Até dezembro, a secretária de Saúde pretende contratar o maior número possível de servidores aprovados em concursos, “dentro de uma forma sustentável e legal”, acrescentou.
Em relação ao funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Fabíola Nunes ressaltou que durante sua gestão a terceirização de serviços será evitada o máximo possível. “Estamos trabalhando para que as UPAs sejam implantadas com pessoal da própria Secretaria ou de outros órgãos públicos ligados à área de saúde”, esclareceu.
“Dar prioridade às contratações da SES-DF é uma determinação do atual governador, Rogério Rosso, porém é preciso obedecer critérios legais”, tais como a Lei de Responsabilidade Fiscal e os itens dos editais dos concursos em vigor, relatou Josélia Praça Medeiros, da Seplag.
Fonte: http://www.saude.df.gov.br/003/00301015.asp?ttCD_CHAVE=103198
(18/08/2010 - 17:06) - Regina Gomes Ascom/SES
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