terça-feira, 8 de março de 2011

Programa de Atenção Domiciliar da Secretaria de Saúde prevê atendimento do Serviço Social

Secretaria de Saúde atende 1246 pacientes em casa

Todos os dias, profissionais em 11 regionais de saúde visitam pacientes com doenças crônicas em casa. Médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem da Gerência de Atenção Domiciliar da Secretaria de Saúde atendem doentes acamados e com seqüelas, que  precisam de cuidados por estarem debilitados. “Manter o paciente em casa impede as reinternações e as infecções hospitalares comuns nos casos de doenças crônicas”, explica a gerente de Atenção Domiciliar, Maria Leopoldina Villas Boas, que destaca como maior vantagem do serviço a humanização do atendimento.
 
Atualmente 110 profissionais de saúde atendem 1246 pacientes cadastrados. A solicitação para admissão no programa é feita por meio de relatório do médico que acompanha o paciente. O público alvo são idosos e portadores de doenças crônicas estáveis, que passam a receber assistência multidisciplinar em casa. São atendidas, por exemplo, vítimas de acidente vascular cerebral com traqueostomia, pacientes que recebem  dieta enteral – alimentação líquida, por meio de sonda -, doentes com colostomia e úlceras. De acordo com a portaria do Ministério da Saúde, que instituiu a internação domiciliar em 2006, o programa não inclui doentes que dependem de ventilação mecânica, cuidados intensivos e de equipamentos de alta complexidade.
 
As equipes da Gerência de Atenção Domiciliar atuam em Sobradinho, Planaltina, Gama, Asa Norte, Guará, Paranoá, São Sebastião, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Núcleo Bandeirante.
 
Segundo a coordenadora, o programa dos 100 dias do governo Agnelo prevê a implantação do serviço em mais quatro cidades, totalizando 15 equipes. A médio prazo a meta é atingir  22 equipes, para assegurar a cobertura de todo Distrito Federal. “O ideal é ter pelo menos um núcleo em cada regional de saúde, interagindo com a atenção primária, Samu, hospitais e clínicas especializadas”, afirma Maria Leopoldina.
 
Além de médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem, o paciente  é assistido ainda por  nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, terapeuta ocupacional e psicólogo. Um cuidador, na maioria dos casos alguém da família do paciente, é treinado e orientado sobre como dar banho, tratar feridas, cuidar da alimentação e da medicação.
 
O cronograma de visitas depende da complexidade da assistência prestada ao paciente. Casos mais graves recebem os profissionais pelo menos uma vez por dia. Os moderados são atendidos uma vez por semana e os menos graves a cada duas semanas. Em todos os casos o cuidador é orientado a acionar a equipe sempre que ocorrer qualquer alteração com o doente.
 
Cada paciente tem um cartão de acompanhamento que funciona como um prontuário domiciliar onde estão registradas as principais informações sobre o quadro clínico, diagnóstico e medicação. “Se este paciente precisar ser levado para o hospital, ou se for atendido por uma equipe do Samu o profissional terá um resumo do caso o que facilitará o atendimento”, explica a gerente de Atenção Domiciliar.

Fonte: Ascom SES/DF - http://www.saude.df.gov.br/001/00101001.asp?ttCD_CHAVE=163&btOperacao=

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