No documento final com as conclusões do Fórum de Porto Alegre, os movimentos sociais de todo o mundo conclamaram os "os povos a não continuar pagando pela crise". O Fórum, o maior evento anticapitalista internacional, repudiou "as medidas de austeridade (...) apresentadas em pacotes econômicos que, na verdade, privatizam bens, reduzem salários e direitos, multiplicam o desemprego e exploram de maneira errônea os recursos naturais".
Também defenderam "um Estado livre das corporações e a serviço da população", no Fórum, onde ressurgiu com força o lema dos manifestantes do grupo Ocupem Wall Street do final do ano passado, no qual os cidadãos diziam às elites políticas e econômicas que não se sentem representados por suas decisões: "Somos 99% e vocês, 1%". Cerca de 40 mil pessoas participaram desta edição extraordinária do Fórum Social Mundial, convocada para definir a posição das organizações sociais na próxima conferência da ONU Rio+20, realizada para exigir o comprometimento dos líderes mundiais com uma nova "economia verde" e social.
O encontro também lançou as bases da Cúpula dos Povos, a ser instalada em junho no Rio de Janeiro e voltada para pressionar por um compromisso real e efetivo dos governantes com a Rio+20. Como parte dessas ações, um dia de protestos em todo o mundo foi convocado para o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Os movimentos sociais criticaram duramente o conceito de "economia verde" que a conferência pretende lançar. "Tentam impor a economia verde como solução para a crise ambiental e alimentar", mas "além de agravar o problema, resultará em mercantilização da vida", expressaram numa assembleia neste sábado. Informações da AFP.
Fonte: http://www.estacaodanoticia.com/
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