A secretária de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Arlete Sampaio, ressaltou a importância da pesquisa como subsídio para construção da Política para inclusão social da população em situação de rua no DF. “Essa pesquisa desmente a tese de que a maioria da população em situação de rua está em drogadição. São pessoas que estão nessa situação por quebra de vínculos familiares – 23,3%. Por isso a importância dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos oferecidos pela SEDEST. Nesse sentido vamos entregar ao DF três Centros de Referência Especializados em população em situação de rua (CRE Pop), um no Plano Piloto e outros dois nas cidades de Taguatinga e Ceilândia, lugares de maior concentração de pessoas nessas condições”, declarou a secretária.
A pesquisa tem como objetivos o levantamento censitário da população em situação de rua, identificação das causas que a levou às ruas, levantamento de entidades que interagem com esse público e a promoção de articulações.
“Aqui no DF, a população em situação de rua precisa se esconder porque Brasília é patrimônio da humanidade, não sendo permitido que as pessoas ocupem os centros da cidade. Talvez isto explique, em parte, o grande preconceito com essa população aqui no DF: não querem que ela seja visível. Incomoda enxergar que, na capital do Brasil, haja população em situação de rua”, disse a professora Camila.
Também estiveram presentes à reunião a Defensoria Pública do DF, o Movimento de População de Rua, o Fórum Permanente da População em Situação de Rua do DF, catadores de materiais recicláveis, secretarias de Estado de Saúde, de Justiça e Cidadania, de Trabalho, de Governo, educadores e agentes sociais da SEDEST.
Fonte: http://www.sedest.df.gov.br/
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