Sessenta e cinco por cento da população carcerária brasileira é negra. A taxa de mortalidade materna é três vezes maior entre as mulheres negras em relação às mulheres brancas. A cada morte de um jovem branco equivale à morte de mais de 100 jovens negros/as. Os números comprovam: homens e mulheres negros/as têm experimentado um viver totalmente desassistido, longe de um sistema de seguridade social e demais políticas públicas que contemplem suas necessidades como seres humanos. “Em síntese, negros/as vivenciam uma permanente violação de direitos, marcadamente orientada pelo preconceito racial, de gênero, orientação sexual e identidade de gênero, que os/as têm impedido, secularmente, do acesso aos direitos, devido às desvantagens históricas, fruto do racismo e da discriminação racial em escala planetária”, diz o CFESS Manifesta alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado neste domingo, 20 de novembro de 2011.O documento tem a intenção de possibilitar reflexões sobre as formas de inserção da população negra na realidade desigual racial e economicamente. “É momento da resistência histórica e cotidiana da população negra, ao afirmar a luta por atendimento digno na rede pública de saúde e educação; pelo reconhecimento imediato das terras quilombolas; de acesso ao trabalho e do combate ao racismo institucional em todos os níveis; pela valorização e expressão da cultura e religiosidade de matriz africana no Brasil nos currículos escolares”, afirma outro trecho do manifesto.
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Fonte: CFESS
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